Maria, mãe de Jesus, foi escolhida entre as mulheres.


(Reprodução ilustrativa)
Analisando os sinóticos despertei um interesse especial voltado para uma pesquisa teológica sobre a vida de Maria, as referencias bíblicas mostram claramente que ela foi bem aventurada entre as mulheres ao ser escolhida para gerar em seu ventre o fruto do Espírito Santo. Não há muitos fatos revelados, após o Nascimento de Jesus e de Sua visita a Jerusalém aos 12 anos, muito pouco se diz de Maria.

Alguns conceituados doutores em teologia baseado na interpretação corrente do evangelho segundo Mateus no cap. 13 versículos 55-56, defendem que Maria foi mãe de pelo menos seis filhos, além de Jesus. S. Lucas um dos anunciadores das boas novas também reproduz fielmente as palavras publicadas por Mateus no cap. 8 versículos 18 e 21. Os textos descrevem uma situação em que o próprio Senhor Jesus indica claramente que as relações de família entre Ele e Sua mãe não ofereciam a esta nenhuma vantagem espiritual particular. Segundo os evangelhos.

Mas quem foram os “irmãos” e “irmãs” de Jesus, mencionados em Mt 13.55-56 e Mc 6.3? Filhos da própria Maria?; Ou filhos de José, de um matrimônio anterior? Ou primos? O sentido claro, simples e natural destas passagens é que foram mesmo filhos de Maria. É esta a opinião comum dos comentadores protestantes. E é apoiada pela declaração de Lc 2.7, de que ela “deu à luz seu filho PRIMOGÊNITO”. Por que “primogênito”, se não houve outros filhos?

No mais o que pude constatar nesta pesquisa acadêmica é que Maria foi uma mulher calma, meditativa, devotada, prudente, a mais honrada das mulheres, que partilhou dos cuidados próprios da maternidade. E quando falamos dela devemos admirá-la, honrá-la e respeitá-la porque foi a mãe do nosso Salvador.

Por: Washington Luiz 
Jornalista e Teólogo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Por que o dízimo não deve ser usado para sustentar o luxo dos pastores: a verdadeira finalidade da prática cristã

Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim diante de uma multidão.

Por que cultos religiosos são ambientes de 'alto risco' para covid-19