A fé e um comércio que movimenta bilhões.
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| Foto reprodução internet |
É fato que sem fé é impossível agradar a Deus, afinal aquele que pretende se aproximar Dele, tem que crer que Ele existe já que não podemos vê-Lo com os olhos físicos.
Creio que daí advém a explicação sobre a fé – onde o escritor expressa que ela é a certeza das coisas que se esperam e a convicção dos fatos que não se vêem. [Hebreus 11 -1].
Já que estamos falando de uma fé que precisa ter obras [Tiago 2 -18] é preciso entender também que tipos de obras seriam essas, para que não nos tornemos alvo de certos líderes que visam somente o lado financeiro em detrimento do social.
"A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo." [Tiago 1- 27].
Então podemos concluir que uma vez já tendo sido efetuado o sacrifício perfeito, do Cordeiro imaculado, do Filho amado, do Senhor dos Senhores, cujo nome está acima de todos os nomes. Nome digno de toda honra, glória e adoração – a saber: JESUS CRISTO. Não nos deixemos enganar por essa idéia que para manifestarmos nossa fé precisamos “sacrificar” , ou seja, depositar o máximo de dinheiro que podemos na conta corrente dessas instituições formadas por homens que tiram benefícios da fé emocional em nome de uma suposta fé inteligente. Ora! Jesus nunca cobrou nada por algum milagre.
Cercado de hipocrisia o comércio da fé movimenta bilhões. Não sou contra quem contribui com algum trabalho evangelístico. Sou contra a imposição, aqueles que praticamente obrigam as pessoas a dar tudo que tem para suas igrejas. Dos que são capazes de tirar o pão da boca do trabalhador.
Quem quer ajudar alguma instituição pode fazer de forma voluntária. Afinal a Bíblia diz: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” [ 2 Coríntios 9-7].
Por: Washington Luiz.
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