A Bíblia Sagrada é parte da revelação e fonte de vida para alma.
Hoje nós vamos falar um pouco sobre o pacto de Lausanne -- um congresso mundial que aconteceu em Lausana (Suiça), em 1974, onde foi criado um comitê mundial das igrejas evangélicas.
Na ocasião também foi afirmado que a Bíblia Sagrada é a única Palavra de Deus escrita -- "Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e a autoridade de ambos os Testamentos, o Antigo e o Novo, em sua integridade, como a única Palavra de Deus escrita, e a única e infalível regra de fé e prática".
Conclui-se que no passado
Deus se revelou aos homens; inspirou os homens para que tenhamos hoje um
testemunho digno de fé de sua revelação. No passado, Deus dirigiu o processo
pelo qual sua revelação chegou até nós sob a forma de uma bíblia. É evidente que de tudo isto
surge claramente a autoridade da Bíblia como Palavra de Deus nos assuntos de fé
e prática.
De acordo com Hammond, há três fontes possíveis da autoridade em assuntos de
religião: a razão, a igreja e a Bíblia. Estas três fontes têm de ser necessariamente
incompatíveis, mas, como exceção, às vezes se combinam.
Da razão: "em
alguns casos a manipulação racionalista de certos aspectos da fé tem gravemente
desviado os homens." (HAMMOND, 1978, p. 51).
Da igreja: o autor afirma que -- "tem um lugar de autoridade, mas só em subordinação à
Palavra de Deus" (HAMMOND, 1978, p. 52).
Da Bíblia: Hammond concluiu que "não
há palavras suficientes para destacar a importância de acatar, bem longe de toda
dúvida, a autoridade insubstituível das Escrituras Sagradas em tudo o que se
refere à religião, quer se trate da doutrina, quer da prática." (HAMMOND,
1978, p. 53).
Também cabe ressaltar uma citação de Donald
G. Bloesch. Esse autor afirmou que a autoridade final não é da Escritura em si,
mas do Deus vivo que, por meio de Jesus Cristo, é quem nos fala; e afirma: "Devemos, sem dúvida,
continuar dizendo que a autoridade absoluta de fé, o próprio Cristo vivo,
identificou-se de tal maneira com o testemunho histórico concernente à sua
auto-revelação, mais precisamente as Escrituras Sagradas, que estas participam,
necessariamente, da autoridade de seu Senhor."
A Bíblia deve ser distinguida de
seu fundamento e de sua meta, mas não pode separar-se deles. E por isso que
Forsyth afirmou: “A Bíblia não é
meramente um registro da revelação; é parte da revelação. Não é uma
pedreira de dados para o historiador; é uma fonte de vida para a alma”.
(BLOESCH, 1978, p. 63).
Por: Washington Luiz
*Com informações Acadêmicas.
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