Entrar no inferno é ser banido da humanidade; entenda.

Muitos tentam compreender o que realmente seria o inferno. Para o o escritor inglês C. S. Lewis, 'o inferno é inferno, não de seu próprio ponto de vista, mas do ponto de vista celestial'.

De acordo com o teólogo, a existência do inferno pode ser verdade à medida que pensamos na eternidade. 

Vejamos o que o Senhor Jesus nos diz sobre o inferno: segundo o livro de Mateus, capítulo 7, versículo 19: "toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo", ou seja, numa tradução mais contemporânea, o Mestre está alertando que nossas ações (conduta moral do ponto de vista físico e espiritual) precisam ser boas. Veja outra referência bíblica: "Os que praticaram o bem irão para a ressurreição da vida, e aqueles que praticaram o mal ressuscitarão para serem condenados." (João 5:29).

Então C. S. Lewis acredita que entrar no céu é tornar-se mais humano do que jamais alguém o foi na terra e entrar no inferno é ser banido da humanidade. Para o teólogo: "o que é lançado no inferno (ou se lança) não é um homem: são refugos". 

Sendo assim, há duas questões que devem ser levadas em conta: 

* A punição eterna só virá depois do julgamento diante do grande trono branco. Embora, ao morrer o ímpio já esteja irremediavelmente condenado, a punição eterna, final, ainda não aconteceu. 

* Satanás não é senhor do inferno. No inferno, ele e seus anjos cumprirão uma pena eterna, sob o senhorio pleno de Jesus Cristo.

Então a pergunta é: o inferno existe? Tudo indica que sim. É um lugar de obediência, onde a punição cumpre uma ordem criada pelo próprio Senhor Jesus Cristo, a quem foi dado o poder sobre todas as coisas, inclusive sobre o inferno.

Washington Luiz, teólogo e jornalista.
Fonte: Curso de Doutorado em Teologia. 
Faculdade Internacional de Teologia do Rio de Janeiro. 

Postagens mais visitadas deste blog

Por que o dízimo não deve ser usado para sustentar o luxo dos pastores: a verdadeira finalidade da prática cristã

Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim diante de uma multidão.

Por que cultos religiosos são ambientes de 'alto risco' para covid-19