Lei da Palmada "só serve para amedrontar pai e mãe", diz Feliciano.


O pastor e deputado federal Marco Feliciano, que foi um dos integrantes da bancada evangélica a votar contra a aprovação da "Lei da Palmada" na Câmara criticou a aprovação do projeto de lei classificando-o como inócuo e afirmando que a lei impede os pais de “colocar limites” em seus filhos.

"É um projeto socioeducativo, mas inócuo. Não traz nada de novo na legislação brasileira. Passa a imagem de que o pai não pode tomar nenhuma medida punitiva em relação aos seus filhos" – afirmou o deputado em entrevista à Folha de S.Paulo. 

Para Feliciano a "Lei da Palmada" se trata de “um projeto para inglês ver”.  Marco Feliciano disse ainda que o projeto só causa confusão, e que o Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê tudo o que a nova lei aborda. Ele afirma que muita intriga foi feita sobre o texto da lei, mas que a aprovação da lei “só serve para amedrontar pai e mãe”.

O deputado afirma ainda que o uso de palmadas como medida corretiva é algo “de foro íntimo”, e que os pais precisam “colocar limites” em seus filhos, para não “pagar o pato” mais tarde. "Pais e mães amam seus filhos. Não vão, em sã consciência, espancá-los. É preciso colocar limites senão teremos crianças mimadas e nós, com os cabelos brancos, vamos pagar o pato" – resume Marco Feliciano.

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