Obama é tarjado de injusto por se omitir no caso de mãe cristã condenada a cem chibatadas.
De acordo com as críticas de órgãos em prol dos direitos humanos, nos últimos meses, Obama ou qualquer funcionário de alto nível do governo americano não ofereceu nenhuma declaração pública pela mulher de 27 anos que no momento está presa aguardando sua pena, vinte meses depois de dar à luz ao segundo filho, na cadeia.
O comportamento do governo americano é dado como passivo, visto que o primeiro-ministro britânico David Cameron já se pronunciou pela causa de Meriam, junto a vários membros da ONU especialistas em direitos. Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA se defende sob o argumento de que a "sentença é suscetível de recurso".
Segundo o Departamento de Estado, o marido de Meriam, Daniel Wani, tem cidadania norte-americana. Isso significa, que o filho recém-nascido Martin e Maya, a outra filha do casal, também têm cidadania norte-americana, sendo Meriam elegível para ser cidadã americana, criando um bloqueio diplomático contra o Sudão.
Por sua vez, tal argumento é tido como um motivo ainda maior para o Departamento do Estado tomar uma atitude, ao ver que a proteção dos cidadãos americanos no exterior é prioridade, sobretudo na urgência de Meriam, que corre o risco de morrer a qualquer momento.
Um dos empecilhos no momento para resolver a situação seria a comprovação de Daniel como pai, por meio de um teste de DNA, já que a relação biológica do pai cidadão americano e as crianças deve ser registrada de alguma forma. Outras autoridades também sugerem para que o governo americano lute pela opção de asilo político de Meriam.
O governo dos Estados Unidos, historicamente, tem um sido dos principais defensores internacionais para a liberdade religiosa no âmbito das Nações Unidas e nas relações bilaterais, segundo o jornal The Daily Beast, e agora órgãos de defesa esperam uma presão moral por parte de Obama, para que o Sudão recue em sua sentença.
Comentários
Postar um comentário